Vestígios de uma sinagoga monumental que remonta aos séculos 4 e 5, sob o Império Romano, foram descobertos recentemente em Israel durante escavações na Galileia (norte do país), anunciou o Departamento Israelense de Antiguidades.
Segundo um comunicado, os arqueólogos encontraram no vilarejo de Huqoq um mosaico ricamente decorado que representa a história bíblica das 300 raposas utilizadas por Sansão para incendiar os campos dos filisteus.
As escavações foram coordenadas pela americana Jodi Magness e os israelenses David Amit e Shua Kisilevitz. "Existem apenas outras duas sinagogas desta época que mostram cenas nas quais aparece Sansão, uma delas perto do vilarejo de Huqoq, entre a localidade de Migdal e Kfar Nahum (Kafarnaum), sobre a margem norte-ocidental do Lago Tiberíades", afirmou a professora Magness, que destacou o "tamanho monumental" das pedras utilizadas para o edifício.
Sansão, de acordo com a sua descrição na bíblia hebraica, foi um homem nazireu, filho de Manoá, nascido de mãe estéril (Juízes 13:2) e que liderou os israelitas contra os filisteus. Ele era da tribo de Dã e foi o décimo terceiro juiz de Israel, sucedendo a Abdon. A Bíblia relata que Sansão foi juiz do povo de Israel por vinte anos (Juízes 16:31), aproximadamente de 1177 a.C. a 1157 a.C. , sendo o sucessor de Abdon e o antecessor de Eli.
Distinguia-se por ser portador de uma força sobre-humana que, segundo a Bíblia, era-lhe fornecida pelo Espírito do Senhor enquanto se mantivesse obediente ao senhor dos Exércitos (ver artigo sobre os nazireus). Subjugava facilmente seus inimigos e produzia feitos inalcançáveis por homens comuns, como rasgar um leão novo ao meio, enfrentar um exército inteiro e matar uma multidão de filisteus (depois de descobrir que foi enganado) para pegar suas roupas, pagando uma aposta. (Juízes 14:6; 15:14; 16:23).
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